Aquecendo o gogó – 4ª edição impressa



2 Comentários



Óia a gente aqui de novo, berrando no meio da rua! Mal começou o ano novo e já estamos na metade dele; eita tempo pra correr ligeiro! Em maio passado completamos um ano de luta, de militância, de jornalismo, literatura, arte, e – claro! –, de aperreio financeiro com nossas publicações. Viemos atrasados pra reforçar que o lado da rua que escolhemos realmente nos dá um retorno muito plural e comum às tantas organizações e movimentos sociais que têm um olhar crítico à “grande mídia”. Estamos aqui pra aglutinar e dar voz às ideias que não estão sendo ouvidas nos meios hegemônicos.

Nesta 4ª edição impressa, traremos o debate sobre a situação urbana, sobre como nos enxergamos nas cidades. A especulação imobiliária e o famigerado “progresso” estão convergindo para espaços não compartilhados, ilhas monitoradas de alta segurança, dando prioridade ao transporte automotivo particular – e os espaços de convivência comum são cada vez mais escassos. Então, a gente tenta responder a uma pergunta: como podemos imaginar uma cidade, de fato, democrática? Que respeite a humanidade dos seus viventes?

A entrevistada dessa edição é a cartunista e ativista políticaLaerte Coutinho. Ela conta um pouco da sua história, opina sobre os limites e os horizontes do humor, além de outros temas. A gente também entra, a convite do professor e amante da beleza simples da vida Ronaldo Salgado, no seu recanto, em uma crônica aconchegante, ao estilo dele. Também vai ter um conto erótico da nossa convidada Joana Bê, a Lusco-fusco com poesia e a Impressões Mundanas com um, digamos assim, berro de liberdade. O quadrinista cearense Jadiel Lima foi convidado a contar a história de mais uma andança do Bode Berro por Fortaleza. Na Lambe-lambe, o fotógrafo Igor Prado compartilha seu olhar sobre o bairro boêmio e pulsante do Benfica, na capital cearense.

No mais, esperamos que essa edição seja uma instiga pra todo mundo parodiar Sergio Sampaio e querer botar o Berro na rua! Para muito além dos coxinhas, “cidadãos de bem”, que são muitos, a gente veio trazer o nosso tempero para um outro modo de enxergar as cidades, a comunicação, a vida!

“Eles são muitos mas não podem voar.” (Ednardo)


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *