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João Duarte: Aí negrada, enchimeuzói d’água com essa matéria do traficante da Cazumba. Parece que não foi difícil pra vocês enxergarem o “João” como um ser humano, de um ângulo que eu posso esperar deitadim na minha rede dos grandes veículos de comunicação. Parabéns, seus fuleragem. E vida longa à (ao) Berro!
Bode Berro: Foi difícil aceitar que pouco tempo depois da entrevista o João tinha virado mais um negro e pobre assassinado em Fortaleza. O olhar de nuvem que ele às vezes fazia parecia um suspiro naquela realidade crua e difícil que ele sempre viveu na pele. Que a gente não esqueça dos seres humanos que habitam dentro de cada um, né não?!
Bloco do Berro
Fabrício Macedo: Sugestão sugestiva: Será que um bloco de (pré) carnaval do Bode Berro não seria bem divertido ??? \o/
Eu fui fantasiado de humano no carnaval desse ano e conversei exatamente isso com a negada: temos que botar nosso berro na rua e juntar uma galera massa pra brincar o carnaval na nossa cidade! Encher com mais cores e glitter a nossa festiva cidade solar! Quem sabe nóis num bota pra gerar no carnaval de 2020, hein? Oia aí, já deu foi vontade mah. Chega logo, carnavalzim bom da peste! Bó nessa, Fabrício?
Lucas Casemiro: A Berro tá fodástica! A Berro foi o primeiro produto jornalístico com o qual tive contato quando entrei na UFC, em 2015. A Uli nos apresentou, na Descom. Na entrevista com a Laerte, a edição foi meio que a não-edição, deixou passar muita coisa que uma organização tradicional não deixaria. E eu aprendi muito com isso, imagina se vocês tivessem cortado as gafes que fizeram com a transgeneridade, em prol de uma limpeza da imagem, pra pagarem de 1000% descontruídos! Fizeram bem, goxtei. Ah, e precisava de um UMBODEMAH mesmo, viu? kkk (genial!). Eu fico orgulhoso por cursar comunicação quando vejo trabalhos assim. Nois tá aí pra fazer isso mesmo. BÉEEEEE!
Aí eu falo que nem o João Duarte disse lá em cima e assim eu encho meuzói d’água. A gente toca essa revistinha com muita emoção e quando a gente recebe um retorno desse, de comunicólogos (ô nome bunitu!) que estão na mesma real da gente, aí nóis se emociona e fasta um pouquim pra pessoas como você poder sentar na cadeira desse grande coletivo de comunicação que é a vida. Nossa visão, Lucas, não termina quando fechamos qualquer edição, muito menos começa. Pra gente a comunicação é um longo e intenso processo de aprendizado. Valeu pelo retorno, dezano! Lembra que se quiser contribuir com nóis é mó limpeza e não vale passar pano pra esses fascismo cotidiano. Abração!
Aurora de Sonhação – 5ª edição
Marleide Napoleão: A insônia me levou a ler a Revista Berro. Me chamou a atenção um título estampado na capa: “Aurora de sonhação: As raízes de um mundo novo”. E fui lendo. E os textos que falam das lutas das comunidades me trouxeram lágrimas aos olhos e um aperto no peito. Primeiro pelo relato do abandono histórico sofrido pela periferia; segundo porque me remeteu ao passado despertando muitas recordações de quando militava nos movimentos sociais. Eu partilhava as queixas dos moradores, e escutava a tristeza na voz quando discutíamos suas dificuldades, mas podia ver a alegria e o brilho no olhar quando trabalhávamos no roçado comunitário ou construíamos a casa de farinha para que eles deixassem de ser explorados pelos donos de terra. A euforia deles nas farinhadas é algo que marcou meu ser pra sempre. A leitura da Berro provocou uma enxurrada de emoções e uma vontade imensa de viver tudo aquilo de novo.
A gente lê tanta coisa quando tamo insones, Marleide! É um perigo do diacho, a madrugada guarda muita revelação que o momento de leitura se torna uma viagi. Que bom que conseguimos comunicar contigo e que mais massa ainda a gente poder dizer que tamo aqui pra somar, escrever relatos de casos, mas também de pessoas que acreditamos cultivar a coerência nesse mundo véi de afeto debandado. Fazemos uma coisa que nóis chama de jornalismo de afeto: ir lá nos lugares não só pra ouvir, mas pra trocar experiência, compartilhar visões e inclusive ajudar a passar o café quando a garrafa seca…
A Revista
Rachel Facundo: Conheci a revista alternativa Berro. Com matérias interessantes e o uso do humor cearense, combinação bem roxedo!
A gente faz o possível pra deixar nítidas nossa visão de mundo e nossa gaiatice cearense. É muito bom saber que sinceridade e transparência comunicam mais do que o jornalismo mastigadim que vemos em outros meios. Valeu pelo retorno, Rachel… e o quanto mais junto a gente tiver, mais roxeda essa combinação vai ficar!
Nagle Melo: Berradores, obrigada por me instigarem a escrever! Fazia tempo que eu precisava me concentrar nisto e não conseguia. Viva a Revista Berro! Viva vocês, idealizadores sensacionais! Acho muito bacana o trabalho de vocês e a coragem de cada um em enfrentar as dificuldades que surgem nesta travessia e continuarem a seguir com as edições deliciosas desta revista massa! Beijos.
Que massa, Nagle! Ficamos igual pinto no lixo com esses elogios tão generosos viu?! Uma das principais ideias pra mantermos essa revistinha fuleragem é justamente isso: poder ser uma ajuntadora de uma ruma de berros da galera! É como diria Sérgio Sampaio: “Um livro de poesia na gaveta não adianta nada, lugar de poesia é na calçada”, com a negada! Que a Berro sempre esteja na calçada e na rua, sem abrir mão da nossa liberdade. Oxalá!
Claudio Roberto: Parabéns a Revista Berro pelo trabalho de incentivo à arte.
Oura marrapaiz, Claudio! Tu incentivando nóis com essas palavras, aí tu incentiva nóis a incentivar mais o incentivo à arte incentivadora da incentivação. Mêi confusão, mêi poesia e mêi comunicação. Aí nóis faz até poeminha com nossa emoção! Mesmo com rima fraca, mesmo repetindo as palavras, a gente não desacredita não. 🙂 Tamo junto, meu chapa. Uma das principais paradas que topamos tocar com essa revistinha é poder servir de incentivadora das artes, ó! Bora nessa!
Joelma Araújo: Não acredito que ainda não tinha curtido a Revista Berro, tô em choque com a minha leseira. Boa demais.. (coração)!
O berro ainda nem é tão alto, Joelma, mas ele é que nem aquele apito que soa numa fequência quase que num dando pra escutar, mas vibra e quando se “lêscuta” acontece a troca, saca? Tô viajando nisso aqui depois de ler teu comentário porque é mais massa pra nóis saber que a gente já se comunicava mesmo antes duma curtida de rede social. Valeuzão pelo carinho… se bem que… pela curtida também, né? Vai que ela pode ser também um carimbo afetivo, né?