Por trás da bandeira

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Por Andressa Figueiredo e Felipe Azevedo São 15h45 de uma tarde de sol farto em Juazeiro do Norte, interior do Ceará. Os termômetros devem marcar coisa perto dos 36ºC. É outubro e o calor intenso,…

Gatilho diário

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Talita Nogueira Apesar do avançar das horas, o asfalto ainda respira o ar quente do meio-dia. Mãos ansiosas acenam numa ola triste de jogo. Desesperados e famintos os corpos se batem sem paciência alguma pra…

Camarada plutoniano

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Ackson Dantas Certo dia, vindo de Plutão, encontrei um de seus habitantes pertinho de um cinturão de anéis, esquina com o Buraco Negro. Ele acenou e sorriu, meio assustado, me parecia dócil. Resolvi então parar…

Poesia silenciosa

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Gleyfson Rodrigues Não sei por que escrevo. … Escrevo porque preciso; É como um socorro Ao que eu não digo. Às vezes Não falo o que desejo Por medo. Às vezes sinto, Que falo o…

Amar de corpo e alma

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Cris Cysne Ela sentiu o peito apertar. Angústia. Naquele momento pode perceber que já o amava. Mas o que é o amor? Como ela poderia saber se era amor de fato? A gente ama com…

Na cerca

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Talita Nogueira Só quem prendeu a roupa na cerca, um dia, sabe a tensão que é fugir do perigo imaginado. Eram dois lados do quadrado, que dava forma ao sítio, fechados por um muro baixinho…

Pasto Amarelo

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Ackson Dantas Eu cá Pensando com os botões Vejo as inversões silenciosas Na caverna fama Na exposição da celebrada vida minha Para a ofegante corrida do simplório Posto selfie de tudo Sou vedete da hora…

Amargo

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Gleyfson Rodrigues Estou à procura de mim mesmo. Acho que me perdi em alguma esquina Dessa vida mesquinha. Pra chegar onde quero Tenho sempre que correr E acabo por perder A paisagem que me cerca.…

O presente de domingo

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Bárbara Braz Passando por um certo bairro na periferia de Fortaleza, meu coração alargou-se. Crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos. Bola de futebol, balão, skate, carrinho de pipoca, algodão doce, churrasquinho. Tudo junto, numa noite bonita.…

Sobras

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Ramon Sales Mudei-me. As lembranças dela encrustaram nas paredes de mim. Impossibilitado de separá-las e encaixotá-las, trancafiei tudo junto e criei um novo eu. Moldei-o com poeira estelar, batizei-o com lágrimas e dei-lhe o que…