Calma



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(Foto: Reprodução)

Por Vanessa Dourado

Dentro do universo de seus encontros
Desencontrados mundos derretidos
Almas, corpos, corações invadidos

Na inércia diária dos incautos
Na dissimulação dos desentendidos
Caos, monstros, turbilhões aturdidos

Calma…

Não há calma no que derrete do Sul ao Norte
No sangue que escorre das veias envenenadas
Na vida ceifada
Na espécie extinguida
Na demência que transforma vida em mercadoria

Vanessa Dourado é poetisa e feminista latino-americana


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