16 outubro, 2015
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(Foto: reprodução: Tempos Modernos)
Por Vanessa Dourado
Repete o mesmo dia
Corta o meio tempo
Troca meia hora
Por segundo de sustento
Segue a boiada
Faça chuva ou faça vento
E na hora controlada
Ganha LER e passo lento
Em sua hora-vida
Não existe mais momento
É apenas uma máquina
De trabalho e fomento
E na carne já cortada
Não há mais nenhum lamento
Porque aço já não chora
E nem sente sofrimento
Vanessa Dourado é poetisa e feminista latino-americana