Sepulto



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Viu, mas não enxergou
Sentiu, mas não se tocou
Amou, mas não se entregou
Quis, mas não se empenhou
Ninguém sabia o que via
Não era possível saber o que sentia
Seu amor não se percebia
Seu querer não se entendia
Um dia morreu, e sem que ninguém entendesse
Foi sepultado pelos próprios sonhos

Vanessa Dourado é professora por formação e poeta de coração


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