6 fevereiro, 2015
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Débora Suelda
As mesmas testemunhas mudas,
exalando oxigênio.
E ali viveram,
um, dois, três
amores.
Construíram e habitaram.
Agora partem,
Se desconstruindo,
pelo que não foram.
Desabafam…
“ao quase-todo que foi,
ao pão pouco,
cada meia-maçã vermelha,
cada ruga bem desenhada,
[no seu sorriso]”
Ocorreu…
Habitaram e fugiram.
As testemunhas?
continuam fincadas,
agora
exalam oxigênio como nunca,
depois dessa ventania.
Débora Suelda é professora, psicóloga nas horas vagas, e expressa os sentimentos que tem do mundo, quase sempre, através de poemas