Para os finais do ano



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(A Noite Estrelada, de Van Gogh)

João Ernesto

São os anos pesando sobre nós. Ainda fazemos parte das mudanças e responsabilidades que queremos pro mundo. Ano que vem é amanhã e o que a gente vai fazer com ele? Começamos a mudar as coisas ou o sentimento vai ficar sempre deixado pra outro dia, como se não soubéssemos o que está acontecendo, como se não fosse com a gente? Interrogamos o tempo e vemos que nunca vamos poder chegar a uma resposta sobre ele.

Na humildade. Não querer fechar as coisas é não acreditar que dominamos o tempo, mas que respeitamos o que ele nos traz. É a forma mais sincera de buscar se aproximar de uma resposta.

João Ernesto acredita que as reticências ainda querem dizer muita coisa…


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