Livre,consciência, livre



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VMdaPaz

(Ilustração: Vinícius Martins da Paz)

Vinícius Martins da Paz

Qual é a verdade que me mantém vivo sobre todas as coisas?
O que será que me livra das enfermidades do mundo,
Perante o sonho de salvação do tédio profundo?
Fuga do tempo. Translúcido tema de mil e uma intenções.
Reais, isenções fiscais, frios temporais… Que passam.
A seca é a sede de paz. Riacho seco, que quase nunca limpo.
Água de estrelas, água curandeira.
O Sol nasce em Lua quando o mundo gira na esteira.
Cada fase me ensina.
São estágios aplicados de forma eficaz por um mundo de seleção voraz.
Onde os seres interagem sempre, quimicamente com suas angústias participativas.
Livre, consciência livremente criativa!
Não dispenso a alternativa de ajuda intensiva, pra que a gente sobreviva
à fome de saber, ou MIOPIA, sombria, que nem te olha!
Por dentro é muito, pouco é por fora!
A verdade que é comum é aceita um por um.
Convenções ou convenientes ações…
Regras e sobreposições causalimentam ilusões,
O preconceito vive em diferentes dimensões.
Espécie comum de estado físico-mental.
Está perdido, o indivíduo, louco em parto ocidental.
Espaços demarcados por sinapses e precisões, nocivamente precipitadas.
Políticas encubadas, corrupções interligadas, mentiras exageradas, pra mim já não são charadas!
São matas derrubadas, casas soterradas, famílias desmembradas,
Gente sofrendo sem nada, sendo explorada…
Sem caminho de retorno na estrada.
Em retirada; Quantas vidas nascidas fora do ninho?
Com o Universo inteiro ou Sozinho.
Ao executar um salto ou simplesmente dizer uma palavra;
As pessoas não falam se calam.
Se jogar pra não morrer. O ‘’morrer’’ pra alma é ascender.
Tentando voar, ou simplesmente sobreviver.

Vinícius Martins da Paz é aspirante do yoga, artista plástico e escritor


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