5 outubro, 2014
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João Ernesto
Ladeira de Olinda (Foto: reprodução internet)
Subi de costas que é pra ficar olhando essa beleza que ficou pra trás
subi na idade, no tempo, na falta do que fazer
subi me remexendo que é pra movimentar o espírito e retocar essa relutância
subi sem vontade porque o sono é maior quando se sente as costas pesarem.
mas subi sem querer descer, porque aqui é onde se procura chegar, aqui…
nessa solidão necessária de cada dia.
João Ernesto acredita que as reticências ainda querem dizer muita coisa…
Poesia publicada na Revista Berro – Ano 02 – Edição 02 – Agosto/Setembro 2014 (aqui, versão PDF)