Imprudência nossa de cada dia



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Viva a imprudência nossa de cada dia

Ao turbilhão de vida sem cor de nossas selvas

 

Celebremos o morrer de nossas células

Dióxidas de veneno

 

Provemos do néctar amargo do amanhecer nazareno

Criemos um novo valor para o dia nosso de cada vida

 

Percamos a sensibilidade de sentir a dor que nos retalha a alma

Pequemos, sejamos monoâmagos

 

Olhemos para os nossos próprios umbigos

Oremos, paguemos uma a uma nossa dívidas

 

E que assim jaza a paz!

 

Vanessa Dourado é professora por formação e poeta de coração


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