7 outubro, 2013
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Por Melina A. Aragão
Eu quero não querer saber
das coisas que não me cabem
Abrir as janelas do peito e não ver
os ares de azul que me lambem.
Eu quero não querer dançar
essa balada macabra
E ainda que nenhum som se faça
Mesmo que a boca se abra.
Tanta informação
É tanto sim, tanto pois e então
que dando firulas no pensamento
Não sei nem se mais uma vírgula
eu aguento.
Melina A. Aragão é feminista e boêmia