23 outubro, 2015
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(Arte: Rafael Salvador/Revista Berro)
Por Vanessa Dourado
Lenta lente latente
Corre corada
Morre amordaçada
Córnea cômica
Senta, sente, Santa
Trágica mágica
Agônica
Azedo medo
Todo seio imaculado
Lactante Édipo
Cada cabeça
Uma sentença
Que late
Em caninos dentes
Chupa o mundo
Tutano
Forte corte
De ardor sem dor
Vanessa Dourado é poetisa e feminista latino-americana