Cartas a Ardilla
Buenos Aires, 18 de abril de 2021 Ardilla querido, Faz tempo, prometo escrever mais e melhor. A abertura foi estranha e agora já estamos um pouco mais fechadas. Tantas coisas aconteceram. Tudo isso é assustador.…
Por Vanessa Dourado
Cartas a Ardilla são textos epistolares de Andreia (que também é Amanda) para Ardilla; dois amigues que re-existem em espaços e tempos diferentes. Os lugares podem ser tempos e os tempos podem ser objetos. Uma é escritora e o outro pode ser qualquer coisa. Ardilla é um muso (às vezes musa, muse) que inspira Andreia e que é amado por Amanda que não é amada por ninguém.
Buenos Aires, 18 de abril de 2021 Ardilla querido, Faz tempo, prometo escrever mais e melhor. A abertura foi estranha e agora já estamos um pouco mais fechadas. Tantas coisas aconteceram. Tudo isso é assustador.…
Buenos Aires, 20 de agosto de 2020 Querido Ardilla, Viver estes dias de confinamento e escutar as notícias que chegam todos os minutos fazem a vida perder um pouco de sentido. Mas eu não posso…
A mancha, 8 de maio de 2020 Estimado Ardilla, Espero que você esteja bem de saúde e de ânimo. Confesso que seu laconismo ainda me assusta um pouco. Na falta de palavras sempre mora um…
Pandemia, 28 de março de 2020 Estimado Ardilla, Hoje me lembrei de quando eu era criança e andava de bicicleta com a minha irmã pelas ruas de um dos muitos bairros onde moramos. Esta sensação…
Cuba, 9 de janeiro de 2020 Querido Ardilla, Cuba convida a um colonialismo inacabado misturado a um guevarismo permanente, e é difícil manter o perfil civilizado(r) por muito tempo. As pernas passam lentas. O tempo…