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Este ensaio surge como conclusão de um curso de leitura e fotografia prática, com o tema: retratando o isolamento.
Faço autorretrato demonstrando com criatividade alguns momentos de ansiedade, algo que já vem sendo diagnosticado há algum tempo em diversas faixas etárias e que cresce com toda as questões do isolamento social, decorrente da pandemia atual.
Nas fotos demonstro um certo anestesiamento, misturado ao desconforto, inquietação e aflição; o cigarro funciona como uma fantasia de bem-estar.
Trago um dos símbolos mais fortes desse momento: a máscara, colocando sobre os olhos para fazer um crítica não somente ao presidente brasileiro, porém a todo o jogo político circunstanciado neste momento. A máscara também traz a simbologia de cegueira, e até de uma certa impotência, na qual estamos com as mãos atadas esperando uma melhora quase que milagrosa.