23 setembro, 2014
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Vanessa Dourado
A saudade do coração do cearense não morre
Sente em todas suas formas e intensidades
Dissemina esse sentimento de cores peculiares por onde passa
Perdendo suas cores pelas paredes de seu êxodo
Desintegrando-se no canto da sereia, nas penas do pavão, no mareio da jangada
Nas sandálias de couro que se desfazem pelo asfalto
E deixa seus pedaços no reinventar da vida
Não permanece imutável quem conhece o coração quente do cearense
Que queima e envolve, em labaredas de várias cores o objeto do seu bem-querer
Vanessa Dourado é professora por formação e poeta de coração