7 outubro, 2013
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Por Melina A. Aragão
Todo homem tem um destino
capa preta, luz branca.
Quando a água das veias se estanca
fica o vácuo,
o coração liberto
Devassando os sonhos já abertos
Desenhando vidas ancestrais.
Caem os olhos sobre os memoriais
da guerra
Fecundando a terra à sangue
A boca se alimenta do grito
emoldurado na estante.
Asfalto a acolher os corpos
Violados, jamais mortos
Se contorcem em outros peitos
A vagar e buscar outros leitos
Descansa, almas dos nossos.
Melina A. Aragão é feminista e boêmia