30 março, 2015
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(Foto: reprodução internet)
Ana Bento
Lembrar o que ninguém viu
pequenos instantes
o jeito de piscar o olho
a respiração suplicante
a expiração pedindo alívio
o som da gargalhada
o silêncio do sorriso
a voz confusa
a visão do seco se esverdeando
registros sinestésicos
a poesia fluindo no corpo
a vida se expressando por si mesma
o mormaço que se faz
quando a água encontra
e toca
a terra
quente
feita
desses mínimos e fugazes
acontecimentos
o tempo de delicadeza
Ana Bento é bicho, gente, semente