Deprecated: Required parameter $entity follows optional parameter $fields in /home3/revi6761/public_html/wp-content/plugins/motopress-slider-lite/includes/classes/MPSLDB.php on line 135

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home3/revi6761/public_html/wp-content/plugins/motopress-slider-lite/includes/classes/MPSLDB.php:135) in /home3/revi6761/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home3/revi6761/public_html/wp-content/plugins/motopress-slider-lite/includes/classes/MPSLDB.php:135) in /home3/revi6761/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home3/revi6761/public_html/wp-content/plugins/motopress-slider-lite/includes/classes/MPSLDB.php:135) in /home3/revi6761/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home3/revi6761/public_html/wp-content/plugins/motopress-slider-lite/includes/classes/MPSLDB.php:135) in /home3/revi6761/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home3/revi6761/public_html/wp-content/plugins/motopress-slider-lite/includes/classes/MPSLDB.php:135) in /home3/revi6761/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home3/revi6761/public_html/wp-content/plugins/motopress-slider-lite/includes/classes/MPSLDB.php:135) in /home3/revi6761/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home3/revi6761/public_html/wp-content/plugins/motopress-slider-lite/includes/classes/MPSLDB.php:135) in /home3/revi6761/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home3/revi6761/public_html/wp-content/plugins/motopress-slider-lite/includes/classes/MPSLDB.php:135) in /home3/revi6761/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1831
{"id":962,"date":"2014-08-06T10:05:47","date_gmt":"2014-08-06T13:05:47","guid":{"rendered":"http:\/\/revistaberro.com\/?p=962"},"modified":"2015-10-03T18:26:43","modified_gmt":"2015-10-03T21:26:43","slug":"o-barraco","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/","title":{"rendered":"O barraco"},"content":{"rendered":"

– Quiser voltar \u00e9 rochedo! Tamo a\u00ed a madruga toda! \u2013 disse ele, o morador, sujeito negro, franzino, estatura mediana, dentes cinzentos, sem camisa, bon\u00e9 de surf na ponta da cabe\u00e7a e uma grande cicatriz de bala \u00e0 altura do quadril. Tinha quel\u00f3ide o morador, da\u00ed a marca do bala\u00e7o ser t\u00e3o evidente naquelas costelas magras.<\/p>\n

Aparentava de 10 a 15 metros quadrados aquele cub\u00edculo. Era um v\u00e3o, um pequeno v\u00e3o, sem uma janela sequer para apreciar a lua cheia, composto de uma cama \u00e0s tra\u00e7as, uma carcomida estante amadeirada, uma engenhoca que n\u00e3o era um fog\u00e3o, mas fazia as vezes de um, e alguns bregue\u00e7os espalhados pelo ch\u00e3o de terra batida, disfar\u00e7ado por algumas poucas colheres de cimento. O pretenso banheiro, onde tinha um penico e um buraco no ch\u00e3o, demarcado por len\u00e7\u00f3is gastos e sujos dependurados ao teto, resguardava a privacidade. O teto era improvisado com lonas de pl\u00e1stico pretas sob as quais se entrecruzavam estacas de madeira, recolhidas de alguma constru\u00e7\u00e3o pr\u00f3xima. As paredes, de madeirite e aos remendos, apresentavam-se em amea\u00e7a de cair iminente. A estrutura t\u00e3o prec\u00e1ria fazia concorr\u00eancia com \u201cA Casa\u201d do poetinha Vin\u00edcius. Era um barraco, um aut\u00eantico barraco.<\/p>\n

O morador trabalhava a madrugada inteira, at\u00e9 o raiar do outro dia. Quando os primeiros feixes de sol da manh\u00e3 incipiente espelhavam de dourado a Lagoa da Zeza, \u00e0 beira do barraco, ele parava o servi\u00e7o. Mas nem sempre as coisas sa\u00edam do jeito pretendido. Muitas vezes, depois de encerrado o expediente, o morador era importunado em sua intimidade.<\/p>\n

– \u00c9 s\u00f3 mais uma, s\u00f3 mais uma, mah<\/em>. Atende a\u00ed, v\u00e1 l\u00e1! \u2013 suplicava o cliente, num sussurro rouco e incontido \u00e0 beira da porta, falando por entre as frestas.<\/p>\n

O morador se fingia de mouco e, silenciando, esperava-o desistir e ir sussurrar noutra freguesia. Noutras vezes, quando se convencia do desespero alheio, despachava o cliente, mas n\u00e3o sem antes recomendar, com ar superior de quem estava com a raz\u00e3o:<\/p>\n

– \u00d3, pivete, \u00e9 a \u00faltima vez! Leva logo tudo o que tiver que levar porque depois dessa vez s\u00f3 l\u00e1 pra mais tarde.
\n– \u00c9 s\u00f3 uma mesmo, camaradinha! De rocha!
\n– Pera\u00ed! \u2013 fechando a porta na cara do fregu\u00eas. Pouco tempo depois, retornava, j\u00e1 com o produto \u00e0s m\u00e3os: – Toma, toma!<\/p>\n

E voltava, com cara de poucos amigos, aos caprichos do seu sono incontrol\u00e1vel. Tamanho cansa\u00e7o tamb\u00e9m pudera! As tardes-noites do morador eram movimentadas. A favela n\u00e3o descansa \u00e0s madrugadas; nessas horas, em que o restante da cidade est\u00e1 dormindo, a favela est\u00e1 acesa, de olhos bem abertos, com seu movimento pr\u00f3prio de rela\u00e7\u00f5es sociais \u00e0 margem das leis; leis que n\u00e3o chegam a essas comunidades. Para o bem e para o mal. \u201cNa madrugada da favela n\u00e3o existem leis, talvez a lei do sil\u00eancio, a lei do c\u00e3o, talvez…\u201d (Racionais MC\u00b4s \u2013 Homem na Estrada<\/em>).<\/p>\n

O barraco, dentro desse contexto, tinha sua fun\u00e7\u00e3o: a de agregar \u00e0 sua volta clientes de todos os matizes: moradores da favela, playboys<\/em>, tiozinhos de meia-idade, prostitutas… Era um chega e sai constante. Para ir at\u00e9 o barraco, era preciso atravessar um caminho empo\u00e7ado, enlameado (na \u00e9poca de chuva, ent\u00e3o, meu deus!) e escuro. O cub\u00edculo ficava \u00e0s margens da Lagoa da Zeza, num peda\u00e7o de terra recentemente ocupado da Vila Cazumba, zona sul de Fortaleza. Tamanha era a dificuldade de acesso \u00e0quele lugar que a comunidade de poucos casebres ganhou at\u00e9 nome: favela do Cheiro do Queijo. Para os mais \u00edntimos, apenas Cheiro.<\/p>\n

Certa vez, o morador me convidou para entrar. Receei por um segundo \u2013 ou menos que isso! -, mas n\u00e3o me contive em curiosidade. J\u00e1 havia entrado em outros barracos, em muitos outros, \u00e9 verdade, mas aquele tinha uma atmosfera diferente, n\u00e3o sei bem por que: as paredes de madeirite, ainda que bastante desgastadas, pareciam ter olhos e observar, com aten\u00e7\u00e3o redobrada, cada passo dado ali dentro; repousava naquele ar abafado de um v\u00e3o sem janela um clima soturno, de noite fria com ventos uivantes. A chuva fina que ca\u00eda l\u00e1 fora e aos poucos aumentava de ritmo, batia em pingos sobre a lona de pl\u00e1stico\u00a0\u2013ploc, ploc, ploc \u2013, contribuindo para trazer uma alta carga de solid\u00e3o \u00e0quele ambiente. N\u00e3o sei bem por que, mas aquele barraco, naquela madrugada, me lembrou solid\u00e3o, de uma noite fria com ventos uivantes.<\/p>\n

O morador, por sua vez, dava de ombros \u00e0s minhas conjecturas existenciais, acostumado que era \u00e0 sua simples acomoda\u00e7\u00e3o; endolava<\/em> seu produto com a costumeira rapidez de quem trabalha h\u00e1 certo tempo no ramo. Sentado \u00e0 beira da cama \u2013 temendo que ela se espatifasse no ch\u00e3o a qualquer momento -, o observava, atento. Tinha um tique nervoso, ele: mordia a ponta dos l\u00e1bios no instante em que, com uma linha, dava voltas circulares para amarrar o produto que lhe era t\u00e3o caro. Ele, o morador, a cada gesto, a cada mordida nos l\u00e1bios, me transmitia uma confian\u00e7a que n\u00e3o se encontra em qualquer esquina. O barraco, o enigm\u00e1tico barraco, que parecia ver e ouvir tudo, nos tornara c\u00famplices. Uma cumplicidade que nos igualava ontologicamente, espiritualmente, nos fazia esquecer, naquela noite de garoa leve, da crueza virulenta que \u00e9 a vida l\u00e1 fora. Fora do barraco, a vida real teima em nos distanciar, obstina-se a impedir que tornemo-nos c\u00famplices, amigos…<\/p>\n

Me volto, ent\u00e3o, ao barraco. Quantas visitas \u2013 (in)desej\u00e1veis – como aquela recebeu? Ser\u00e1 que as fitou com tamanha aten\u00e7\u00e3o como a mim? Quantas pessoas diversas passaram por aqueles poucos metros quadrados \u00e0 procura de uma fuga fugaz da realidade? Quantas est\u00f3rias guardam aquelas paredes decr\u00e9pitas? Decerto, muitas. Apesar de \u00e0s ru\u00ednas, ele n\u00e3o tem vergonha nenhuma de se assumir assim: um barraco, um aut\u00eantico barraco guardador de est\u00f3rias, segredos e noites de chuva.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

– Quiser voltar \u00e9 rochedo! Tamo a\u00ed a madruga toda! \u2013 disse ele, o morador, sujeito negro, franzino, estatura mediana, dentes cinzentos, sem camisa, bon\u00e9 de surf na ponta da cabe\u00e7a e uma grande cicatriz de bala \u00e0 altura do quadril. Tinha quel\u00f3ide o morador, da\u00ed a marca do bala\u00e7o ser t\u00e3o evidente naquelas costelas […]<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":963,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_mi_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"footnotes":""},"categories":[20,5],"tags":[],"yoast_head":"\nO barraco | Revista Berro<\/title>\n<meta name=\"robots\" content=\"index, follow, max-snippet:-1, max-image-preview:large, max-video-preview:-1\" \/>\n<link rel=\"canonical\" href=\"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/\" \/>\n<meta property=\"og:locale\" content=\"pt_BR\" \/>\n<meta property=\"og:type\" content=\"article\" \/>\n<meta property=\"og:title\" content=\"O barraco | Revista Berro\" \/>\n<meta property=\"og:description\" content=\"– Quiser voltar \u00e9 rochedo! Tamo a\u00ed a madruga toda! \u2013 disse ele, o morador, sujeito negro, franzino, estatura mediana, dentes cinzentos, sem camisa, bon\u00e9 de surf na ponta da cabe\u00e7a e uma grande cicatriz de bala \u00e0 altura do quadril. Tinha quel\u00f3ide o morador, da\u00ed a marca do bala\u00e7o ser t\u00e3o evidente naquelas costelas […]\" \/>\n<meta property=\"og:url\" content=\"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/\" \/>\n<meta property=\"og:site_name\" content=\"Revista Berro\" \/>\n<meta property=\"article:publisher\" content=\"https:\/\/www.facebook.com\/RevistaBerroCE\/\" \/>\n<meta property=\"article:published_time\" content=\"2014-08-06T13:05:47+00:00\" \/>\n<meta property=\"article:modified_time\" content=\"2015-10-03T21:26:43+00:00\" \/>\n<meta property=\"og:image\" content=\"https:\/\/revistaberro.com\/wp-content\/uploads\/2014\/08\/Barraco_editado.jpg\" \/>\n\t<meta property=\"og:image:width\" content=\"700\" \/>\n\t<meta property=\"og:image:height\" content=\"400\" \/>\n\t<meta property=\"og:image:type\" content=\"image\/jpeg\" \/>\n<meta name=\"author\" content=\"Artur Pires\" \/>\n<meta name=\"twitter:card\" content=\"summary_large_image\" \/>\n<meta name=\"twitter:creator\" content=\"@revistaberro\" \/>\n<meta name=\"twitter:site\" content=\"@revistaberro\" \/>\n<meta name=\"twitter:label1\" content=\"Escrito por\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:data1\" content=\"Artur Pires\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:label2\" content=\"Est. tempo de leitura\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:data2\" content=\"5 minutos\" \/>\n<script type=\"application\/ld+json\" class=\"yoast-schema-graph\">{\"@context\":\"https:\/\/schema.org\",\"@graph\":[{\"@type\":\"Article\",\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/#article\",\"isPartOf\":{\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/\"},\"author\":{\"name\":\"Artur Pires\",\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/#\/schema\/person\/ef0af43bb42974c59716df686ea39055\"},\"headline\":\"O barraco\",\"datePublished\":\"2014-08-06T13:05:47+00:00\",\"dateModified\":\"2015-10-03T21:26:43+00:00\",\"mainEntityOfPage\":{\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/\"},\"wordCount\":1006,\"commentCount\":1,\"publisher\":{\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/#organization\"},\"image\":{\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/#primaryimage\"},\"thumbnailUrl\":\"https:\/\/revistaberro.com\/wp-content\/uploads\/2014\/08\/Barraco_editado.jpg\",\"articleSection\":[\"Cr\u00f4nica\",\"Impress\u00f5es Mundanas\"],\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"potentialAction\":[{\"@type\":\"CommentAction\",\"name\":\"Comment\",\"target\":[\"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/#respond\"]}]},{\"@type\":\"WebPage\",\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/\",\"url\":\"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/\",\"name\":\"O barraco | Revista Berro\",\"isPartOf\":{\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/#website\"},\"primaryImageOfPage\":{\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/#primaryimage\"},\"image\":{\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/#primaryimage\"},\"thumbnailUrl\":\"https:\/\/revistaberro.com\/wp-content\/uploads\/2014\/08\/Barraco_editado.jpg\",\"datePublished\":\"2014-08-06T13:05:47+00:00\",\"dateModified\":\"2015-10-03T21:26:43+00:00\",\"breadcrumb\":{\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/#breadcrumb\"},\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"potentialAction\":[{\"@type\":\"ReadAction\",\"target\":[\"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/\"]}]},{\"@type\":\"ImageObject\",\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/#primaryimage\",\"url\":\"https:\/\/revistaberro.com\/wp-content\/uploads\/2014\/08\/Barraco_editado.jpg\",\"contentUrl\":\"https:\/\/revistaberro.com\/wp-content\/uploads\/2014\/08\/Barraco_editado.jpg\",\"width\":700,\"height\":400},{\"@type\":\"BreadcrumbList\",\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/#breadcrumb\",\"itemListElement\":[{\"@type\":\"ListItem\",\"position\":1,\"name\":\"Home\",\"item\":\"https:\/\/revistaberro.com\/\"},{\"@type\":\"ListItem\",\"position\":2,\"name\":\"O barraco\"}]},{\"@type\":\"WebSite\",\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/#website\",\"url\":\"https:\/\/revistaberro.com\/\",\"name\":\"Revista Berro\",\"description\":\"Comunica\u00e7\u00e3o Independente\",\"publisher\":{\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/#organization\"},\"potentialAction\":[{\"@type\":\"SearchAction\",\"target\":{\"@type\":\"EntryPoint\",\"urlTemplate\":\"https:\/\/revistaberro.com\/?s={search_term_string}\"},\"query-input\":\"required name=search_term_string\"}],\"inLanguage\":\"pt-BR\"},{\"@type\":\"Organization\",\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/#organization\",\"name\":\"Revista Berro\",\"url\":\"https:\/\/revistaberro.com\/\",\"logo\":{\"@type\":\"ImageObject\",\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/#\/schema\/logo\/image\/\",\"url\":\"https:\/\/revistaberro.com\/wp-content\/uploads\/2019\/07\/logo-berro.png\",\"contentUrl\":\"https:\/\/revistaberro.com\/wp-content\/uploads\/2019\/07\/logo-berro.png\",\"width\":960,\"height\":960,\"caption\":\"Revista Berro\"},\"image\":{\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/#\/schema\/logo\/image\/\"},\"sameAs\":[\"https:\/\/www.facebook.com\/RevistaBerroCE\/\",\"https:\/\/x.com\/revistaberro\",\"https:\/\/www.instagram.com\/revistaberro\/\",\"https:\/\/www.youtube.com\/user\/RevistaBerroCE\"]},{\"@type\":\"Person\",\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/#\/schema\/person\/ef0af43bb42974c59716df686ea39055\",\"name\":\"Artur Pires\",\"image\":{\"@type\":\"ImageObject\",\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"@id\":\"https:\/\/revistaberro.com\/#\/schema\/person\/image\/\",\"url\":\"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/e30b88c81c467035267c4495a0476448?s=96&d=mm&r=g\",\"contentUrl\":\"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/e30b88c81c467035267c4495a0476448?s=96&d=mm&r=g\",\"caption\":\"Artur Pires\"},\"description\":\"Artur Pires \u00e9 sonhador e Tricolor de A\u00e7o; gosta de literatura, de jogar bola, surfar, e de pular da ponte velha - ahh, e de escrever quando d\u00e1 vontade! Considera o Bode Berro como um filho, apesar dele ser danado que s\u00f3!\",\"sameAs\":[\"http:\/\/revistaberro.com\"],\"url\":\"https:\/\/revistaberro.com\/author\/arturpires\/\"}]}<\/script>\n<!-- \/ Yoast SEO plugin. -->","yoast_head_json":{"title":"O barraco | Revista Berro","robots":{"index":"index","follow":"follow","max-snippet":"max-snippet:-1","max-image-preview":"max-image-preview:large","max-video-preview":"max-video-preview:-1"},"canonical":"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/","og_locale":"pt_BR","og_type":"article","og_title":"O barraco | Revista Berro","og_description":"– Quiser voltar \u00e9 rochedo! Tamo a\u00ed a madruga toda! \u2013 disse ele, o morador, sujeito negro, franzino, estatura mediana, dentes cinzentos, sem camisa, bon\u00e9 de surf na ponta da cabe\u00e7a e uma grande cicatriz de bala \u00e0 altura do quadril. Tinha quel\u00f3ide o morador, da\u00ed a marca do bala\u00e7o ser t\u00e3o evidente naquelas costelas […]","og_url":"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/","og_site_name":"Revista Berro","article_publisher":"https:\/\/www.facebook.com\/RevistaBerroCE\/","article_published_time":"2014-08-06T13:05:47+00:00","article_modified_time":"2015-10-03T21:26:43+00:00","og_image":[{"width":700,"height":400,"url":"https:\/\/revistaberro.com\/wp-content\/uploads\/2014\/08\/Barraco_editado.jpg","type":"image\/jpeg"}],"author":"Artur Pires","twitter_card":"summary_large_image","twitter_creator":"@revistaberro","twitter_site":"@revistaberro","twitter_misc":{"Escrito por":"Artur Pires","Est. tempo de leitura":"5 minutos"},"schema":{"@context":"https:\/\/schema.org","@graph":[{"@type":"Article","@id":"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/#article","isPartOf":{"@id":"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/"},"author":{"name":"Artur Pires","@id":"https:\/\/revistaberro.com\/#\/schema\/person\/ef0af43bb42974c59716df686ea39055"},"headline":"O barraco","datePublished":"2014-08-06T13:05:47+00:00","dateModified":"2015-10-03T21:26:43+00:00","mainEntityOfPage":{"@id":"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/"},"wordCount":1006,"commentCount":1,"publisher":{"@id":"https:\/\/revistaberro.com\/#organization"},"image":{"@id":"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/#primaryimage"},"thumbnailUrl":"https:\/\/revistaberro.com\/wp-content\/uploads\/2014\/08\/Barraco_editado.jpg","articleSection":["Cr\u00f4nica","Impress\u00f5es Mundanas"],"inLanguage":"pt-BR","potentialAction":[{"@type":"CommentAction","name":"Comment","target":["https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/#respond"]}]},{"@type":"WebPage","@id":"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/","url":"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/","name":"O barraco | Revista Berro","isPartOf":{"@id":"https:\/\/revistaberro.com\/#website"},"primaryImageOfPage":{"@id":"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/#primaryimage"},"image":{"@id":"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/#primaryimage"},"thumbnailUrl":"https:\/\/revistaberro.com\/wp-content\/uploads\/2014\/08\/Barraco_editado.jpg","datePublished":"2014-08-06T13:05:47+00:00","dateModified":"2015-10-03T21:26:43+00:00","breadcrumb":{"@id":"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/#breadcrumb"},"inLanguage":"pt-BR","potentialAction":[{"@type":"ReadAction","target":["https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/"]}]},{"@type":"ImageObject","inLanguage":"pt-BR","@id":"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/#primaryimage","url":"https:\/\/revistaberro.com\/wp-content\/uploads\/2014\/08\/Barraco_editado.jpg","contentUrl":"https:\/\/revistaberro.com\/wp-content\/uploads\/2014\/08\/Barraco_editado.jpg","width":700,"height":400},{"@type":"BreadcrumbList","@id":"https:\/\/revistaberro.com\/colunas\/impressoesmundanas\/o-barraco\/#breadcrumb","itemListElement":[{"@type":"ListItem","position":1,"name":"Home","item":"https:\/\/revistaberro.com\/"},{"@type":"ListItem","position":2,"name":"O barraco"}]},{"@type":"WebSite","@id":"https:\/\/revistaberro.com\/#website","url":"https:\/\/revistaberro.com\/","name":"Revista Berro","description":"Comunica\u00e7\u00e3o Independente","publisher":{"@id":"https:\/\/revistaberro.com\/#organization"},"potentialAction":[{"@type":"SearchAction","target":{"@type":"EntryPoint","urlTemplate":"https:\/\/revistaberro.com\/?s={search_term_string}"},"query-input":"required name=search_term_string"}],"inLanguage":"pt-BR"},{"@type":"Organization","@id":"https:\/\/revistaberro.com\/#organization","name":"Revista Berro","url":"https:\/\/revistaberro.com\/","logo":{"@type":"ImageObject","inLanguage":"pt-BR","@id":"https:\/\/revistaberro.com\/#\/schema\/logo\/image\/","url":"https:\/\/revistaberro.com\/wp-content\/uploads\/2019\/07\/logo-berro.png","contentUrl":"https:\/\/revistaberro.com\/wp-content\/uploads\/2019\/07\/logo-berro.png","width":960,"height":960,"caption":"Revista Berro"},"image":{"@id":"https:\/\/revistaberro.com\/#\/schema\/logo\/image\/"},"sameAs":["https:\/\/www.facebook.com\/RevistaBerroCE\/","https:\/\/x.com\/revistaberro","https:\/\/www.instagram.com\/revistaberro\/","https:\/\/www.youtube.com\/user\/RevistaBerroCE"]},{"@type":"Person","@id":"https:\/\/revistaberro.com\/#\/schema\/person\/ef0af43bb42974c59716df686ea39055","name":"Artur Pires","image":{"@type":"ImageObject","inLanguage":"pt-BR","@id":"https:\/\/revistaberro.com\/#\/schema\/person\/image\/","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/e30b88c81c467035267c4495a0476448?s=96&d=mm&r=g","contentUrl":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/e30b88c81c467035267c4495a0476448?s=96&d=mm&r=g","caption":"Artur Pires"},"description":"Artur Pires \u00e9 sonhador e Tricolor de A\u00e7o; gosta de literatura, de jogar bola, surfar, e de pular da ponte velha - ahh, e de escrever quando d\u00e1 vontade! Considera o Bode Berro como um filho, apesar dele ser danado que s\u00f3!","sameAs":["http:\/\/revistaberro.com"],"url":"https:\/\/revistaberro.com\/author\/arturpires\/"}]}},"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/revistaberro.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/962"}],"collection":[{"href":"https:\/\/revistaberro.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/revistaberro.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/revistaberro.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/revistaberro.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=962"}],"version-history":[{"count":4,"href":"https:\/\/revistaberro.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/962\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":2789,"href":"https:\/\/revistaberro.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/962\/revisions\/2789"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/revistaberro.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/963"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/revistaberro.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=962"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/revistaberro.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=962"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/revistaberro.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=962"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}