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{"id":7016,"date":"2021-09-01T08:00:40","date_gmt":"2021-09-01T11:00:40","guid":{"rendered":"http:\/\/revistaberro.com\/?p=7016"},"modified":"2021-08-31T11:06:38","modified_gmt":"2021-08-31T14:06:38","slug":"pesquisando-na-guerra-a-relacao-entre-a-coragem-e-o-medo","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/revistaberro.com\/series\/antropologiadocrime\/pesquisando-na-guerra-a-relacao-entre-a-coragem-e-o-medo\/","title":{"rendered":"Pesquisando na \u201cguerra\u201d: a rela\u00e7\u00e3o entre a coragem e o medo"},"content":{"rendered":"
\"\"
(Ilustra\u00e7\u00e3o: Uli Batista)<\/figcaption><\/figure>\n

O fim da \u201cpaz\u201d<\/span><\/a> entre as fac\u00e7\u00f5es no Cear\u00e1 provocou tamb\u00e9m uma altera\u00e7\u00e3o significativa na din\u00e2mica do nosso trabalho de campo no Grande Tancredo Neves. Se no come\u00e7o da atividade etnogr\u00e1fica<\/span><\/strong> imperou um sentimento de tranquilidade nas andan\u00e7as pelo <\/span>campo<\/span><\/i>, ap\u00f3s o rompimento entre os grupos criminais tive que rever certas precau\u00e7\u00f5es que envolviam minha seguran\u00e7a pessoal.\u00a0<\/span><\/p>\n

N\u00e3o foram poucas as vezes em que conversando com meus interlocutores, eles me contavam de tiroteios e assassinatos pelo complexo de favelas no qual realizava pesquisa. Em algumas das entrevistas, que se realizavam dentro de suas casas ou nas cal\u00e7adas de suas resid\u00eancias, lembro que pensava com frequ\u00eancia na possibilidade de que a qualquer momento poder\u00edamos ser ali alvejados por fac\u00e7\u00f5es inimigas<\/strong>. Eu morreria junto com meu interlocutor por <\/span>contamina\u00e7\u00e3o simb\u00f3lica<\/span><\/i><\/span><\/a>, para usar a\u00a0 express\u00e3o do soci\u00f3logo Leonardo S\u00e1.\u00a0<\/span><\/p>\n

Experimentei sensa\u00e7\u00f5es confusas e aflitivas, como a de estar conversando com um \u201cbandido\u201d e sentir medo, n\u00e3o dele, mas de seus \u201cinimigos\u201d que nem sequer estavam ali. Temia que eles pudessem aparecer abruptamente, arrombar a porta e nos pegar desprevenidos, como muitos casos que eu ouvi em campo<\/strong>. Quando convers\u00e1vamos nas cal\u00e7adas em frente \u00e0s suas casas, se eu visse a aproxima\u00e7\u00e3o de pessoas em motos ou em carros com vidros fum\u00eas, instantaneamente um sinal de alerta disparava dentro de mim, a tens\u00e3o redobrava, e eu s\u00f3 conseguia relaxar depois que os ve\u00edculos passassem.\u00a0<\/span><\/p>\n

Soma-se a esse contexto o fato de que, em um dos territ\u00f3rios do GTN, estabeleci rela\u00e7\u00f5es com duas quadrilhas locais rivais, <\/strong>que estavam em armist\u00edcio moment\u00e2neo porque uma delas, a de Rapos\u00e3o, era CV; e a outra, de Pango, FDN – fac\u00e7\u00f5es \u00e0 \u00e9poca aliadas. No entanto, sempre foi claro para mim que essas tr\u00e9guas s\u00e3o circunstanciais e a \u201cguerra\u201d entre quadrilhas locais poderia ressurgir a qualquer momento, pois a argamassa que sustenta as alian\u00e7as \u00e9 muito fr\u00e1gil, envolve media\u00e7\u00f5es atravessadas por poder e dinheiro, dimens\u00f5es extremamente vol\u00e1teis e suscet\u00edveis a \u201ctrai\u00e7\u00f5es\u201d dentro das rela\u00e7\u00f5es criminais<\/strong>.\u00a0<\/span><\/p>\n

Vou retomar as falas de Pango e Rapos\u00e3o para ilustrar a situa\u00e7\u00e3o em que estava enredado. Come\u00e7o com a queixa de Pango contra Rapos\u00e3o:\u00a0<\/span><\/p>\n

\u201cA\u00ed fui tentar resolver, mas como tinha j\u00e1 rolado um tal de salve a\u00ed, da paz, que num podia ter derramamento de sangue, ele se aproveitou desse hist\u00f3rico a\u00ed. Mas agora numa \u00e9poca dessa a\u00ed, que t\u00e1 em todo canto gerando [guerra], ele t\u00e1 preso, \u00e9poca dessa era \u00e9poca boa deu pegar ele\u201d.\u00a0<\/span><\/p><\/blockquote>\n

Agora, a r\u00e9plica de Rapos\u00e3o:\u00a0<\/span><\/p>\n

\u201cEles j\u00e1 pagaram pra ir me matar. Entraram na FDN (Fam\u00edlia do Norte) e tentaram formar pra me matar, inventaram umas hist\u00f3rias… Eles t\u00e3o l\u00e1, um t\u00e1 preso [no caso, Boina, irm\u00e3o de Pango] e o outro acochando, procurando toda e qualquer pessoa que tenha alguma coisa contra mim pra tentar me matar. [E tu num fica naquela n\u00e3o?]\u00a0 Fico, mas como agora eu sou do CV e ele \u00e9 da FDN, a\u00ed eu num vou querer tirar a vida dele sem ver nem pra qu\u00ea! Mas, se ele imaginar, eu tenho o dossi\u00ea completo de tudo o que ele fez de errado, eu t\u00f4 esperando s\u00f3 mesmo uma gota pra eu botar no comando e tirar a camisa dele, porque o errado tem que sair, entendeu? E ele \u00e9 muito errado, mata por dinheiro, olho grande, cresce os z\u00f3i nas coisas dos outros e apoia o errado\u201d.<\/span><\/p><\/blockquote>\n

A entrevista com Rapos\u00e3o foi feita quando ele estava em liberdade, e n\u00e3o na pris\u00e3o. Um m\u00eas ap\u00f3s conversarmos, ele foi preso. Conversei com Pango j\u00e1 nesse contexto de Rapos\u00e3o encarcerado. No entanto, quando estabelecia contato com Papagaio, da quadrilha de Rapos\u00e3o, ou Samurai, do grupo de Pango, temia que descobrissem que eu estava simultaneamente entabulando conversa com as duas quadrilhas. Caso percebessem minha din\u00e2mica dual, eu poderia ser considerado um \u201cX-9\u201d, um \u201cleva-e-traz\u201d, e as consequ\u00eancias, no limite, resultariam no meu assassinato<\/strong>.\u00a0<\/span><\/p>\n

Por diversas vezes, eu lembrava o caso ic\u00f4nico do jornalista Tim Lopes, morto em 2002 no complexo do Alem\u00e3o<\/span><\/a>, no Rio de Janeiro, durante uma reportagem investigativa. Foram muitos os \u201cjogos de cintura\u201d e as t\u00e1ticas <\/span><\/a><\/span>que tive que desenvolver em campo para lidar com a \u201cguerra\u201d, bem como admito que por algumas vezes fui imprudente na vontade por obter dados emp\u00edricos que eu julgava absolutamente relevantes para a pesquisa. Contudo, lembro de momentos em que os pr\u00f3prios interlocutores me orientavam a \u201cdar um tempo\u201d de andar por aquelas ruas, pois o \u201ca guerra voltou\u201d<\/strong>.\u00a0<\/span><\/p>\n

O medo, algumas vezes, saltava pela minha garganta e minha vontade era sair\u00a0 dali o mais r\u00e1pido poss\u00edvel. Mas nessas horas eu tamb\u00e9m lembrava que andava pelo complexo de favelas desde adolescente e que, de certa forma, aquela din\u00e2mica da viol\u00eancia n\u00e3o era totalmente nova para mim<\/strong>, e que por isso\u00a0 precisava manter a calma. O desespero n\u00e3o me ajudaria em nada. Estas divaga\u00e7\u00f5es passeavam pela minha cabe\u00e7a em diversos momentos: enquanto caminhava por aquelas ruas e tamb\u00e9m nos quando conversava com os \u201cbandidos\u201d.<\/span><\/p>\n

De certa maneira, pesquisar na \u201cguerra\u201d \u00e9 conviver com o perigo, mas tamb\u00e9m com uma sensa\u00e7\u00e3o incr\u00edvel de coragem, um fervor existencial por estar conseguindo fazer este trabalho. Seguindo as orienta\u00e7\u00f5es do jagun\u00e7o Riobaldo, sujeito pra l\u00e1 de corajoso, em Grande Sert\u00e3o: Veredas<\/span><\/a>: \u201cA vida \u00e9 assim: esquenta e esfria, aperta e da\u00ed afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente \u00e9 coragem\u201d<\/strong>. <\/span><\/p>\n

Na minha cabe\u00e7a, aqueles acontecimentos violentos eram importantes demais para que eu desistisse da possibilidade de tentar compreend\u00ea-los ali, bem de perto.\u00a0 \u00a0<\/span><\/p>\n

\/\/<\/p>\n

#pesquisasocial #antropologia #sociologia #antropologiadocrime #sociologiadaviol\u00eancia #etnografia<\/p>\n

\/\/\/<\/p>\n

A s\u00e9rie\u00a0Antropologia do crime no Cear\u00e1<\/strong><\/a><\/span>\u00a0\u00e9 publicada semanalmente no #siteberro. Clique nos links abaixo para acessar os textos anteriores.\u00a0<\/em><\/p>\n

artur@revistaberro.com \/ revistaberro@revistaberro.com<\/p>\n

i.\u00a0A dimens\u00e3o \u00e9tica na pesquisa de campo<\/a><\/em><\/p>\n

ii.\u00a0Pesquisando o \u201cmundo do crime\u201d e inserindo-se no \u201ccampo\u201d<\/a><\/em><\/p>\n

iii.<\/em>\u00a0Grande Tancredo Neves: forma\u00e7\u00e3o dos territ\u00f3rios<\/em><\/a><\/p>\n

iv.<\/em>\u00a0As rela\u00e7\u00f5es sociais das camadas populares<\/em><\/a><\/p>\n

v.\u00a0A feira como arte da oralidade popular<\/a><\/em><\/p>\n

vi.<\/em>\u00a0O favel\u00eas cearense<\/em><\/a><\/p>\n

vii.<\/em>\u00a0Estabelecidos e outsiders: a favela dentro da favela<\/em><\/a><\/p>\n

viii<\/em>.\u00a0\u201cTrabalhadores\u201d e \u201cbandidos\u201d: entre separa\u00e7\u00f5es e aproxima\u00e7\u00f5es<\/a><\/em><\/p>\n

ix.\u00a0Sistema de rela\u00e7\u00f5es sociais do crime: uma rede de a\u00e7\u00f5es criminais hier\u00e1rquicas<\/a><\/em><\/p>\n

x.\u00a0\u201cO dinheiro fala mais alto, [com ele] se torna mais f\u00e1cil de fazer justi\u00e7a\u201d: A viol\u00eancia do aparelho judici\u00e1rio<\/a><\/em><\/p>\n

xi.<\/em>\u00a0\u201cN\u00e3o confio na pol\u00edcia\u201d: A rela\u00e7\u00e3o de descren\u00e7a entre a classe trabalhadora e os policiais<\/em><\/a><\/p>\n

xii.\u00a0A economia da corrup\u00e7\u00e3o que move a rela\u00e7\u00e3o entre pol\u00edcia e \u201cbandidos\u201d<\/a><\/em><\/p>\n

xiii.\u00a0\u201cO crime nunca vai acabar por causa da pol\u00edcia\u201d: a participa\u00e7\u00e3o policial decisiva nas rela\u00e7\u00f5es criminais<\/a><\/em><\/p>\n

xiv.\u00a0Tecnopol\u00edtica da puni\u00e7\u00e3o: A fun\u00e7\u00e3o econ\u00f4mica do encarceramento<\/a><\/em><\/p>\n

xv.\u00a0Estado punitivo-penal e a produ\u00e7\u00e3o social da delinqu\u00eancia<\/a><\/em><\/p>\n

xvi<\/em>.\u00a0\u201cCadeia \u00e9 uma m\u00e1quina de fazer bandido\u201d<\/a><\/em><\/p>\n

xvii.\u00a0A \u201cescolha\u201d \u00e9 uma escolha? Compreendendo o ingresso nas rela\u00e7\u00f5es criminais<\/em><\/a><\/p>\n

xviii.\u00a0Consumo, dinheiro e sexo: a tr\u00edade hedonista da carreira criminal<\/a><\/em><\/p>\n

xix.\u00a0Traumas, complexos e a luta por reconhecimento (parte I)<\/a><\/em><\/p>\n

xx.\u00a0Traumas, complexos e a luta por reconhecimento (parte II)<\/a><\/em><\/p>\n

xxi.\u00a0\u201cFura at\u00e9 o colete dos homi\u201d: As armas como s\u00edmbolo dominante<\/em><\/a><\/p>\n

xxii.\u00a0Os c\u00f3digos morais da criminalidade favelada (parte I)<\/em><\/a><\/p>\n

xxiii.\u00a0Os c\u00f3digos morais da criminalidade favelada (parte II)<\/em>\u00a0<\/a><\/p>\n

xxiv.\u00a0\u201cM\u00e3ezinha\u201d: uma categoria local que p\u00f5e em suspens\u00e3o o ethos violento<\/em><\/a><\/p>\n

xxv.\u00a0\u201cPirangueiro\u201d, \u201ccabueta\u201d, \u201cboca de prata\u201d, \u201ccorre de ganso\u201d, \u201catrasa lado\u201d: compreendendo algumas categorias negativadas da moralidade criminal\u00a0<\/em><\/a><\/p>\n

xxvi.\u00a0\u201cO crack veio pra acabar com tudo\u201d: o noia como um \u201cz\u00e9 ningu\u00e9m\u201d<\/em><\/a><\/p>\n

xxvii.\u00a0\u201cVoc\u00ea conquista o respeito, voc\u00ea num imp\u00f5e\u201d: A lideran\u00e7a nas rela\u00e7\u00f5es criminais\u00a0<\/a><\/em><\/p>\n

xxviii.\u00a0As \u201cbrigas de trono\u201d: as disputas pelo comando territorial<\/em><\/a><\/p>\n

xxix.\u00a0Socialidade juvenil perif\u00e9rica em Fortaleza dos anos 1990\/2000: Dos bailes funks \u00e0s quadrilhas do tr\u00e1fico<\/em><\/a><\/p>\n

xxx.\u00a0Cr\u00f4nica de uma guerra entre quadrilhas de \u201ctraficantes\u201d<\/em><\/a><\/p>\n

xxxi.\u00a0O costume guerreiro da criminalidade pobre<\/a><\/em><\/p>\n

xxxii.\u00a0Traficante \u00e9 aquele que nem pega na droga<\/em><\/a><\/p>\n

xxxiii.\u00a0O assaltante como um n\u00f4made das pr\u00e1ticas criminais<\/em><\/a><\/p>\n

xxxiv.\u00a0\u201cO cara num nasceu pra viver no crime o resto da vida n\u00e3o\u201d<\/em><\/a><\/p>\n

xxxv.\u00a0Uma tentativa de di\u00e1logo entre a \u201cvida nua\u201d e a crueldade<\/em><\/a><\/p>\n

xxxvi.\u00a0A efic\u00e1cia simb\u00f3lica das fac\u00e7\u00f5es<\/em><\/a><\/p>\n

xxxvii.\u00a0O contexto s\u00f3cio-hist\u00f3rico e operacional das fac\u00e7\u00f5es no Cear\u00e1<\/em><\/a><\/p>\n

xxxviii.\u00a0Guardi\u00f5es do Estado: uma fac\u00e7\u00e3o cearense com pretens\u00f5es nacionais<\/em><\/a><\/p>\n

xxxix.\u00a0Esse neg\u00f3cio de gangue acabou-se: considera\u00e7\u00f5es sobre a paz<\/em><\/a><\/p>\n

xl.\u00a0Batismos de morte e o ethos do trabalho nas rela\u00e7\u00f5es criminais (parte I)<\/em><\/a><\/p>\n

xli.\u00a0Batismos de morte e o ethos do trabalho nas rela\u00e7\u00f5es criminais (parte II)<\/em><\/a><\/p>\n

xlii. “A guerra voltou”: A Era das chacinas no Cear\u00e1<\/a><\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

O fim da \u201cpaz\u201d entre as fac\u00e7\u00f5es no Cear\u00e1 provocou tamb\u00e9m uma altera\u00e7\u00e3o significativa na din\u00e2mica do nosso trabalho de campo no Grande Tancredo Neves. 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