Dia 28\/05 foi o dia internacional de luta pela sa\u00fade da mulher<\/i> e tamb\u00e9m o dia nacional da redu\u00e7\u00e3o da mortalidade materna<\/i>. Diante dessas datas que marcam a luta feminista, a Coletiva Basuras desenvolveu um informativo sobre os ataques que os direitos reprodutivos das mulheres vem sofrendo por parte de grupos civis organizados e do pr\u00f3prio Estado durante a pandemia da Covid-19.<\/p>\n

Fechamento de maternidades, falta de m\u00e9todos contraceptivos nas unidades de sa\u00fade p\u00fablica em diversas cidades brasileiras e aumento de 2,7 milh\u00f5es de abortos inseguros em todo o mundo s\u00e3o exemplos de situa\u00e7\u00f5es que est\u00e3o acontecendo e que se somam ao crescimento da viol\u00eancia dom\u00e9stica ao longo da pandemia, mostrando que seus impactos n\u00e3o s\u00e3o iguais para toda a popula\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Sem acesso aos direitos reprodutivos, as mulheres n\u00e3o conseguem tomar decis\u00f5es sobre seus pr\u00f3prios corpos. A falta desse poder de decis\u00e3o influencia muitas outras facetas da vida, que v\u00e3o desde a educa\u00e7\u00e3o at\u00e9 a condi\u00e7\u00e3o financeira e a seguran\u00e7a, impedindo, muitas vezes, essas mulheres de constru\u00edrem seus pr\u00f3prios futuros e atingirem seu pleno potencial como membros da sociedade.<\/p>\n

O material re\u00fane canais para den\u00fancia e redes de acolhimento para v\u00edtimas de viol\u00eancia sexual e dom\u00e9stica e est\u00e1 dispon\u00edvel para uso livre: Direitos reprodutivos na pandemia<\/em><\/span><\/a><\/b><\/p>\n

Sobre Basuras<\/strong><\/p>\n

Basuras \u00e9 uma coletiva latinoamericana que produz conte\u00fados elaborados a partir de uma perspectiva feminista e anticapitalista de assuntos diversos como meio ambiente, pol\u00edtica, corpas dissidentes, autonomia popular, direitos humanos, entre outros. A coletiva nasceu no Brasil, durante as elei\u00e7\u00f5es presidenciais de 2018 com campanhas informativas nas ruas sobre pol\u00edtica e fake news. Desde ent\u00e3o, desenvolveu materiais como zines, lambes, informativos, audiovisuais, oficinas e interven\u00e7\u00f5es urbanas. A equipe n\u00e3o \u00e9 fixa e varia conforme os projetos. O informativo “Direitos reprodutivos durante a pandemia” foi feito por Beatriz Lago (PR), artista visual, Emilia Senapeschi (PA), psic\u00f3loga social\/da sa\u00fade, Felipa Pinheiro (RJ) e Gabriela Giannini (PR), jornalistas.<\/p>\n

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