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{"id":2621,"date":"2023-08-11T10:41:57","date_gmt":"2023-08-11T13:41:57","guid":{"rendered":"http:\/\/revistaberro.com\/?p=2621"},"modified":"2024-04-05T19:36:14","modified_gmt":"2024-04-05T22:36:14","slug":"siba-a-musica-danca-e-a-poesia-podem-nortear-um-modo-de-viver-distinto-desse-ai-da-grana-como-a-coisa-central","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/revistaberro.com\/entrevista\/siba-a-musica-danca-e-a-poesia-podem-nortear-um-modo-de-viver-distinto-desse-ai-da-grana-como-a-coisa-central\/","title":{"rendered":"Siba: “A m\u00fasica, dan\u00e7a e a poesia podem nortear um modo de viver distinto desse a\u00ed (da grana como a coisa central)”"},"content":{"rendered":"
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“Pelo simples fato de existir, o maracatu, o candombl\u00e9, j\u00e1 \u00e9 resist\u00eancia” (Fotos: Drag\u00e3o do Mar)<\/figcaption><\/figure>\n

 <\/p>\n

Um brincante do verso, S\u00e9rgio Roberto Veloso de Oliveira, mais conhecido como Siba, acumula mais de vinte anos de carreira. Teve uma adolesc\u00eancia roqueira e come\u00e7ou sua vida art\u00edstica em 1992, no grupo musical pernambucano Mestre Ambr\u00f3sio<\/em>, tocando rabeca, guitarra, cantando e compondo. Quando ainda estava no grupo participou, em 1997, da trilha sonora do premiado filme pernambucano Baile Perfumado<\/em>. Filho do manguebit<\/em> e de toda a atmosfera que pairava nas ruas do Recife nos anos 90, Siba reapropriou em seu trabalho elementos da cultura popular e teve uma forte influ\u00eancia do maracatu de baque solto. Depois de sair do Mestre Ambr\u00f3sio<\/em> criou o projeto \u201cSiba e a Fuloresta<\/em>\u201d, em 2002, fruto da experi\u00eancia com os mestres de maracatu de Nazar\u00e9 da Mata. Lan\u00e7ou, em 2010, o disco Avante<\/em>, produzido pelo guitarrista e compositor cearense Fernando Catatau.<\/p>\n

A Berro<\/em> o entrevistou na oportunidade do show de lan\u00e7amento do seu recente disco De Baile Solto<\/em> em Fortaleza, no \u00faltimo m\u00eas de julho. Siba aparece neste novo trabalho com um discurso mais pol\u00edtico e atento \u00e0s amea\u00e7as que a cultura popular vem sofrendo frente ao mundo do consumo. Na entrevista ele falou sobre sua experi\u00eancia com os mestres de cultura popular, outros modos de vida e sobre sonhar.<\/p>\n

.<\/p>\n

.<\/p>\n

Siba, esse neg\u00f3cio da poesia na tua m\u00fasica \u00e9 muito forte. Quando foi que come\u00e7ou essa rela\u00e7\u00e3o com as palavras?<\/strong><\/p>\n

Siba<\/em>: Essa coisa de como come\u00e7ou \u00e9 muito dif\u00edcil, porque voc\u00ea nunca lembra exatamente. Porque eu e minha fam\u00edlia toda somos do agreste, do semi\u00e1rido do Nordeste, que \u00e9 uma regi\u00e3o cultural que \u00e9 uma coisa s\u00f3, do Piau\u00ed, Cear\u00e1 at\u00e9 o norte da Bahia. \u00c9 uma regi\u00e3o que tem uma po\u00e9tica pr\u00f3pria e eu convivi desde pequeno, mas nada intensivo, em casa n\u00e3o tinha isso, n\u00e3o sou filho de cantador, nada disso. Tinha isso no ar e tal e meu pai gostava bastante, mas depois vai ficando uma coisa mais presente.<\/p>\n

Onde voc\u00ea nasceu?<\/strong><\/p>\n

Nasci no Recife, mas minha fam\u00edlia toda \u00e9 do agreste, de Garanhuns, Caruaru, Lajedo. Tem uma experi\u00eancia de poesia indireta, n\u00e3o tinha em casa, mas tinha indireta, no ambiente, de alguma forma.<\/p>\n

Mas quando voc\u00ea come\u00e7ou a compor?<\/strong><\/p>\n

Com o Mestre Ambr\u00f3sio<\/em>, j\u00e1 envolvido com maracatu, cavalo marinho.<\/p>\n

Quando voc\u00ea foi participar do Mestre Ambr\u00f3sio<\/em>, j\u00e1 conhecia o maracatu de baque solto?<\/strong><\/p>\n

J\u00e1, a primeira viv\u00eancia foi por ser de Recife, a cidade tinha um ambiente, no Natal, no Carnaval, no S\u00e3o Jo\u00e3o. Mas acho que tem muito a ver pra mim com o momento de escolher, de arriscar, de fazer a escolha da op\u00e7\u00e3o de risco, ser artista e tal. Quando eu fiz essa op\u00e7\u00e3o, de dezenove pra vinte anos, eu entendi que precisava pensar sobre a op\u00e7\u00e3o que tava fazendo, tentar entender minha posi\u00e7\u00e3o no tempo e no espa\u00e7o, do lugar de onde eu vinha. A\u00ed naturalmente percebi que tava num lugar que eu partilhava dessa refer\u00eancia. Cresci ali, era um moleque do rock<\/em>, mas, ao mesmo tempo, antes disso tinha uma refer\u00eancia muito outra. Ent\u00e3o eu vim buscar essa poesia e era uma coisa que em casa n\u00e3o se falava sobre isso, era uma coisa que, como eu falei, n\u00e3o era intensiva, mas, ao mesmo tempo, tinha uma coisa de imaginar o cantador como uma figura transcendental, idolatrada. Acho que vem muito da\u00ed indiretamente de fam\u00edlia, indiretamente mesmo, mas depois eu busquei. O maracatu de baque solto \u00e9 a grande refer\u00eancia pra mim porque remete a invers\u00e3o de valores da m\u00fasica, tinha tudo que o rock<\/em> tem de outro jeito.<\/p>\n

O discurso do De Baile Solto<\/em> \u00e9 permeado por essa coisa da resist\u00eancia. Mesmo com as movimenta\u00e7\u00f5es da cidade, da gentrifica\u00e7\u00e3o, tem a quest\u00e3o dos focos de resist\u00eancia. O maracatu de baque solto seria isso? Voc\u00ea acha que a arte que eles fazem, essa cultura popular que voc\u00ea at\u00e9 usou o termo no show de tecnologias sociais seria um ato pol\u00edtico?<\/strong><\/p>\n

Cara, sempre \u00e9, porque voc\u00ea imagina que esses modos de fazer, eles vem sempre do negro e do \u00edndio, em rar\u00edssimas exce\u00e7\u00f5es. Ent\u00e3o o simples fato de existir j\u00e1 \u00e9 uma posi\u00e7\u00e3o de confronto, de questionamento. Por mais que toda a fabula\u00e7\u00e3o seja complacente, de diminui\u00e7\u00e3o, aquela coisa que eu falei, o folclore. O senso comum \u00e9 t\u00e3o pesado, mas o trabalho da m\u00eddia, dos discursos que falam que o lugar dessas coisas \u00e9 muito inferior. Porque hoje \u00e9 legal, \u00e9 tranquilo, mas nos anos 30 a pol\u00edcia chegava e mandava parar, quebrava, prendia, matava. E hoje volta a ter um movimento nesse sentido, eu acho. Acho que a gente volta a ter um movimento muito preocupante realmente de ataque \u00e0 exist\u00eancia dessas coisas. Pelo simples fato de existir, o maracatu, o candombl\u00e9, isso e aquilo outro j\u00e1 \u00e9 resist\u00eancia. Agora a possibilidade de um discurso mais afirmativo, mais direto, questionador, a\u00ed o buraco \u00e9 mais embaixo. Porque as pessoas nessas condi\u00e7\u00f5es sabem o que enfrentam, a pouca expectativa, por isso que t\u00eam as suas estrat\u00e9gias pra sobreviver. Mas o simples fato de existir o maracatu de baque solto \u00e9…<\/p>\n

Um ato pol\u00edtico.<\/strong><\/p>\n

Com certeza.<\/p>\n

Tem um professor aqui em Fortaleza, o Gilmar de Carvalho (jornalista, escritor, professor universit\u00e1rio de comunica\u00e7\u00e3o e pesquisador da cultura popular), que fala que a cultura popular n\u00e3o precisa ser resgatada, porque ela n\u00e3o est\u00e1 se afogando. Essa afirma\u00e7\u00e3o da cultura popular, ela existindo, j\u00e1 faz ecoar um discurso pol\u00edtico, que n\u00e3o est\u00e1 presente na letra, mas sim na pr\u00f3pria exist\u00eancia da arte?<\/strong><\/p>\n

\u00c9 o que eu falei, eu fa\u00e7o o meu discurso como um indiv\u00edduo, como uma pessoa que tem rela\u00e7\u00e3o com essa coisa que vem tamb\u00e9m dela, mas que tem a possibilidade de agir e, mais do que isso, de falar pra muita gente. Mas eu n\u00e3o represento o maracatu, t\u00f4 falando por mim, pela minha rela\u00e7\u00e3o com essa coisa toda e como uma quest\u00e3o de pensamento, como uma afirma\u00e7\u00e3o de dignidade pessoal. N\u00e3o seria digno da minha parte vir de onde eu vim, ter tido essa experi\u00eancia com o maracatu e ele ser t\u00e3o central no meu trabalho e eu ficar calado frente ao que aconteceu recentemente e ao que acontece ainda. Seria indigno, vergonhoso. Ent\u00e3o pra mim tem essa quest\u00e3o pessoal. Eu tenho que me colocar em rela\u00e7\u00e3o a isso.<\/p>\n

\u00c9 uma motiva\u00e7\u00e3o…<\/strong><\/p>\n

N\u00e3o \u00e9 uma motiva\u00e7\u00e3o, \u00e9 uma quest\u00e3o de dignidade. N\u00e3o caberia a mim n\u00e3o falar, n\u00e3o me expor em rela\u00e7\u00e3o a isso. Quem sente de fato n\u00e3o sou eu, claro que eu sinto tamb\u00e9m, mas eu n\u00e3o t\u00f4 l\u00e1, eu moro em S\u00e3o Paulo. Tenho a minha banda, toco, ganho a minha grana, tenho a minha vida classe m\u00e9dia e tudo mais, entendeu? Mas quem t\u00e1 em Nazar\u00e9 da Mata, Goiana, Condado tem somente o maracatu como modo de vida e de uma hora pra outra algu\u00e9m l\u00e1 no escrit\u00f3rio diz que a pol\u00edcia manda parar duas da manh\u00e3. Isso \u00e9 um ataque central \u00e0 dignidade de uma pessoa, l\u00e1. Cada um faz o que quer, eu como tive o privil\u00e9gio de ter tido acesso a esse conhecimento e isso ter me formado como pessoa, n\u00e3o caberia a mim n\u00e3o me colocar. Mas eu n\u00e3o represento o maracatu, eu represento a mim mesmo.<\/p>\n

Mas o que \u00e9 que tu pode falar que aprendeu no tempo l\u00e1 da Fuloresta<\/em> que tu foi morar em Nazar\u00e9 da Mata, ficar mais perto deles? Uma principal coisa que voc\u00ea tirou disso tudo, dessa viv\u00eancia, se pudesse resumir?<\/strong><\/p>\n

Aprendi que \u00e9 poss\u00edvel viver de outro jeito e ser de outro jeito. \u00c9 at\u00e9 dif\u00edcil resumir, mas esses espa\u00e7os, eles representam possibilidades de diferen\u00e7as e de n\u00e3o ser da forma que t\u00e1 sendo, cada vez mais tudo igual e a grana ser a coisa central.<\/p>\n

\u00c9 um modo de vida poss\u00edvel…<\/strong><\/p>\n

\u00c9 um modo de vida diferente. Se voc\u00ea acha que o mundo e as pessoas todas do mundo caminham pra uma uniformiza\u00e7\u00e3o, que todo mundo tem que ser e agir como um macho branco que tem grana e que manda no mundo, beleza. Mas se voc\u00ea acha que o mundo precisa ser plural e diferente, esses espa\u00e7os servem pra isso. Pra voc\u00ea entender que \u00e9 necess\u00e1rio um mundo diferente e que a m\u00fasica, dan\u00e7a e a poesia podem ser o centro da vida e podem nortear um modo de viver distinto desse a\u00ed. Porque pra mim eu sou um cara de classe m\u00e9dia. Eu vim de uma fam\u00edlia que vem do interior, da zona rural, meu av\u00f4 foi agricultor, meus tios todos tamb\u00e9m, mas eu sou um cara de classe m\u00e9dia que estudou em col\u00e9gio de classe m\u00e9dia, que teve forma\u00e7\u00e3o universit\u00e1ria. Eu com dezoito anos j\u00e1 sabia que isso tudo era uma merda do caralho e que n\u00e3o tinha muito pra onde ir com isso, era uma vida meio est\u00e9ril. O maracatu me deu esse outro lado, um outro jeito de viver. Ent\u00e3o \u00e9 a possibilidade de uma outra refer\u00eancia.\"siba\"<\/p>\n

Essa quest\u00e3o da sonoridade do disco, voc\u00ea disse em algumas entrevistas que teve influ\u00eancia, refer\u00eancia da m\u00fasica congolesa. Voc\u00ea acha que tem alguma liga\u00e7\u00e3o da m\u00fasica congolesa com o maracatu de baque solto, ou foram coisas que passaram por ti e voc\u00ea reprocessou de maneira diferente?<\/strong><\/p>\n

Cara essa coisa da refer\u00eancia, de origem \u00e9 besteira. \u00c9 claro que deve ter porque uma parte significativa dos escravos que vieram pro Brasil eram da regi\u00e3o do congo, angola e a maioria dos escravos que vieram dessa regi\u00e3o s\u00e3o os que vieram primeiro e que formaram o que a gente chama de cultura popular. E \u00e9 f\u00e1cil perceber uma rela\u00e7\u00e3o entre a cultura popular com m\u00fasica do congo. Mas essa coisa da rela\u00e7\u00e3o da origem, da raiz \u00e9 besteira. \u00c9 pessoal, sou eu, eu tive uma experi\u00eancia de sentir essa m\u00fasica diferente pra mim, de me sentir representado nela e de alguma forma me aprofundar nessa escuta, de usar ela como elemento de estranhamento, de fertiliza\u00e7\u00e3o. Porque pra mim a quest\u00e3o t\u00e1 muito em quando voc\u00ea procura um caminho diferente, voc\u00ea precisa de um elemento que fertilize porque n\u00e3o d\u00e1 pra voc\u00ea pegar um estilo e seguir ele quando j\u00e1 n\u00e3o tem mais o que dar. Pra mim a m\u00fasica do congo serve muito como isso, pra mim, s\u00f3 pra mim, mas n\u00e3o tem a ver com um elemento de origem.<\/p>\n

Durante a feitura do disco voc\u00ea estava escutando essa m\u00fasica?<\/strong><\/p>\n

Eu ou\u00e7o m\u00fasica moderna africana h\u00e1 alguns anos j\u00e1, agora a do Congo sempre me escapou por algum motivo. Mas ela vem sendo uma refer\u00eancia desde o processo do Avante<\/em>, desde 2010, j\u00e1 \u00e9 uma hist\u00f3ria, eu j\u00e1 sou meio \u201ccongofreak<\/em>\u201d. No Brasil eu n\u00e3o conhe\u00e7o ningu\u00e9m que goste dessa m\u00fasica do congo como eu gosto, normalmente essa refer\u00eancia passa batida aqui. Na B\u00e9lgica e na Fran\u00e7a, como tem essa rela\u00e7\u00e3o de col\u00f4nia \u00e9 mais pr\u00f3xima, n\u00e9.<\/p>\n

Talvez Ca\u00e7apa (m\u00fasico pernambucano Rodrigo Ca\u00e7apa)…<\/strong><\/p>\n

Sim, tem mais gente, Ca\u00e7apa, Kiko.<\/p>\n

E o Kiko (Kiko Dinucci, integrante da banda paulista Met\u00e1 Met\u00e1<\/em>) tem uma participa\u00e7\u00e3o na faixa O Inimigo Dorme<\/em>, como foi o convite?<\/strong><\/p>\n

Kiko \u00e9 brother<\/em>, amigo, parceiro e eu adoro o viol\u00e3o dele. N\u00e3o tem muito o que dizer, tava perto ali, tinha a ver e foi, aconteceu. Todas as participa\u00e7\u00f5es do disco t\u00eam uma rela\u00e7\u00e3o pessoal.<\/p>\n

O disco foi tu que produziu.<\/strong><\/p>\n

Por isso que saiu daquele jeito! Hahahahahaha!<\/p>\n

Ele foi mixado pelo Kalil (Yuri Kalil, da banda cearense Cidad\u00e3o Instigado<\/em>) e o Catatau (Fernando Catatau, produtor musical e integrante da banda cearense Cidad\u00e3o Instigado<\/em>) produziu o Avante<\/em>. Voc\u00ea v\u00ea alguma liga\u00e7\u00e3o est\u00e9tica com o Cear\u00e1, essas pessoas daqui?<\/strong><\/p>\n

O Kalil vem com a rela\u00e7\u00e3o com o Cidad\u00e3o<\/em>, n\u00e3o vai muito al\u00e9m disso. \u00c9 um cara que eu gosto do som que ele tira, no momento de mixar tinha uma condi\u00e7\u00e3o de tempo e uma possibilidade de fazer, n\u00e3o vai muito mais longe que isso. Sim, eu adoro como ele lida com o som e a mixagem \u00e9 uma coisa que define muito o trabalho, o disco. \u00c9 preciso ter uma comunica\u00e7\u00e3o e naquele momento de decidir a mix Kalil tava mais pr\u00f3ximo, a comunica\u00e7\u00e3o, s\u00f3 isso.<\/p>\n

Por que voc\u00ea regravou Gavi\u00e3o<\/em>, que foi gravada pela primeira vez no terceiro disco do Mestre Ambr\u00f3sio<\/em>? Qual foi sua motiva\u00e7\u00e3o principal?<\/strong><\/p>\n

A m\u00fasica importa pouco nesse caso a\u00ed. Em algum momento do processo do desenvolvimento do Baile Solto<\/em> eu fui tentando resgatar alguns textos que faziam sentido pra mim. A\u00ed o texto do Gavi\u00e3o<\/em> se ele conversa com o resto do disco, ele tem uma proposta que acho bem interessante, representa de alguma forma essa possibilidade do assombro com isso que a gente chama de natureza. A gente vive uma rela\u00e7\u00e3o bem careta, bem definida, a natureza \u00e9 o l\u00e1 fora e \u00e9 ao mesmo tempo um produto, mat\u00e9ria-prima. \u00c9 a possibilidade de voc\u00ea se assombrar com a exist\u00eancia de uma outra criatura e \u00e9 um texto velho meu que eu gravei no Mestre Ambr\u00f3sio, mas \u00e9 de muito antes. De repente eu fui percebendo que o texto conversava com meu momento. A possibilidade do assombro perante uma outra forma de vida que hoje eu acho isso bem importante. A gente precisa redescobrir esse assombro pra reconstruir o respeito que t\u00e1 acabando com v\u00e1rias formas de vida, basicamente isso.<\/p>\n

Em O Inimigo Dorme<\/em> e Tr\u00eas Carmelitas<\/em>, o tema do sonho aparece bastante nessas duas faixas. Como \u00e9 que tu acha que \u00e9 poss\u00edvel fazer isso? Voc\u00ea acha que faz isso no teu trabalho, uma possibilidade de se sonhar fazendo a tua m\u00fasica?<\/strong><\/p>\n

S\u00f3 o fato de fazer o que eu fa\u00e7o com os meus parceiros j\u00e1 \u00e9 uma coisa bem surreal. Uma coisa que n\u00e3o tem formata\u00e7\u00e3o direito como profiss\u00e3o at\u00e9 hoje, num mundo cada vez mais formatado como uma empresa, como carreira. A pr\u00f3pria escolha j\u00e1 \u00e9 meio bizarra. N\u00e3o sei, tudo isso tem a ver com n\u00e3o aceitar viver num mundo onde a grana \u00e9 o valor central. Tr\u00eas Carmelitas<\/em> tem mais a ver com a coisa on\u00edrica mesmo, de sonho, de afirma\u00e7\u00e3o de uma rela\u00e7\u00e3o familiar e feminina. O Inimigo Dorme<\/em> j\u00e1 \u00e9 outra coisa, mas tem uma quest\u00e3o de aceitar que seja poss\u00edvel imaginar caminhos diferentes, n\u00e3o ser isso somente, ser outra coisa, mesmo que d\u00ea errado, foda-se, \u00e9 isso.<\/p>\n

A poesia, ela ainda cabe n\u00e9?<\/strong><\/p>\n

Tem que caber n\u00e9, alguma poesia…<\/p>\n

Por mais que o momento seja pessimista…<\/strong><\/p>\n

O momento \u00e9 pessimista, mas sempre \u00e9. Ent\u00e3o qual \u00e9 o lugar, qual \u00e9 o elemento que deixa pelo menos a for\u00e7a de reagir? Porque pessimista \u00e9, mas tem que ter for\u00e7a pra tentar alguma coisa. Fazer o qu\u00ea? Abaixar a cabe\u00e7a? Assistir o S\u00edlvio Santos, ainda?<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

  Um brincante do verso, S\u00e9rgio Roberto Veloso de Oliveira, mais conhecido como Siba, acumula mais de vinte anos de carreira. Teve uma adolesc\u00eancia roqueira e come\u00e7ou sua vida art\u00edstica em 1992, no grupo musical pernambucano Mestre Ambr\u00f3sio, tocando rabeca, guitarra, cantando e compondo. 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