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{"id":1662,"date":"2014-11-25T12:06:27","date_gmt":"2014-11-25T15:06:27","guid":{"rendered":"http:\/\/revistaberro.com\/?p=1662"},"modified":"2019-07-29T21:32:58","modified_gmt":"2019-07-30T00:32:58","slug":"violencia-contra-as-mulheres-por-que-e-diferente","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/revistaberro.com\/artigo\/violencia-contra-as-mulheres-por-que-e-diferente\/","title":{"rendered":"Viol\u00eancia contra as mulheres! Por que \u00e9 diferente?"},"content":{"rendered":"
Muitas pessoas ficam se perguntando se essa \u201cideia\u201d de viol\u00eancia espec\u00edfica contra mulheres de fato existe ou trata-se apenas de uma vitimiza\u00e7\u00e3o generalizada de um grupo de mulheres surtadas.<\/p>\n
Se lhe parece agressivo o conte\u00fado do primeiro par\u00e1grafo, fique sabendo que n\u00e3o s\u00f3 para voc\u00ea, n\u00f3s mulheres – especialmente as feministas -, recebemos esse tipo de questionamento todos os dias quando denunciamos abusos de companheiros que pensam as companheiras como suas propriedades e que, portanto, acreditam que podem fazer com elas o que bem quiserem, incluindo agredir e humilhar; quando n\u00e3o aceitamos que tenhamos direitos diferentes simplesmente por possuir anatomia diferente, e por isso exigimos sal\u00e1rios iguais e pol\u00edticas afirmativas que possam nos incluir nos espa\u00e7os pol\u00edticos, pois n\u00e3o d\u00e1 mais para pensar que lugar de mulher \u00e9 na cozinha e em casa cuidando dos filhos, nem mesmo que o trabalho dom\u00e9stico n\u00e3o seja considerado trabalho de fato, e sim uma obriga\u00e7\u00e3o de quem “optou” por essa \u00e1rdua tarefa. A realidade \u00e9 que, enquanto isso n\u00e3o \u00e9 compreendido, muitas mulheres desempenham dupla jornada de trabalho e s\u00e3o obrigadas a abrir m\u00e3o de suas aspira\u00e7\u00f5es, legitimamente humanas.<\/p>\n
Durante muito tempo ao longo da hist\u00f3ria nosso papel, enquanto mulheres, sempre foi de submiss\u00e3o aos homens, \u00e9 natural que, com o passar do tempo e amadurecimento de nossa consci\u00eancia, queiramos ocupar os espa\u00e7os que nos foi historicamente negado e que fa\u00e7amos isso de maneira veemente, o que muitas vezes \u00e9 interpretado como agressivo e insano. Mas, na verdade, \u00e9 a \u00fanica forma de fazer com que sejamos ouvidas e entendidas, se a voz n\u00e3o ecoa a caminhada n\u00e3o avan\u00e7a.<\/p>\n
A viol\u00eancia contra a mulher n\u00e3o \u00e9 s\u00f3 f\u00edsica; \u00e9 social e psicol\u00f3gica tamb\u00e9m. Fomos criadas para o casamento, para sermos mulheres bonitas – dentro dos padr\u00f5es emburrecedores da m\u00eddia -, m\u00e3es exemplares, esposas amorosas, seres fr\u00e1geis e que precisam de prote\u00e7\u00e3o. Desconstruir isso \u00e9 uma luta di\u00e1ria. Quando optamos pela liberdade, por sermos profissionais qualificadas, m\u00e3es solteiras e mulheres sexualmente livres dos padr\u00f5es impostos pela sociedade, sofremos todo tipo de preconceito e incompreens\u00f5es, que v\u00e3o desde sermos taxadas como masculinizadas at\u00e9 vagabundas e loucas.<\/p>\n
Muitos t\u00eam sido os esfor\u00e7os de alguns em compreender nossa luta, mas infelizmente ainda h\u00e1 aqueles e aquelas que naturalizam a viol\u00eancia e a reafirmam todos os dias.<\/p>\n
Por isso neste dia, que \u00e9 o dia de combate \u00e0 viol\u00eancia contra a mulher, que possamos questionar nossos atos, entender as mulheres como produto de um meio mis\u00f3gino e opressor, que n\u00e3o calemos as vozes das tantas mulheres que tentam desconstruir essa triste realidade, e lutemos juntas e juntos para que ser mulher tamb\u00e9m seja um direito humano.<\/p>\n