Post-Festum II



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Débora Suelda

 

As mesmas testemunhas mudas,

exalando oxigênio.

E ali viveram,

um, dois, três

amores.

Construíram e habitaram.

 

Agora partem,

Se desconstruindo,

pelo que não foram.

 

Desabafam…

“ao quase-todo que foi,

ao pão pouco,

cada meia-maçã vermelha,

cada ruga bem desenhada,

[no seu sorriso]”

 

Ocorreu…

Habitaram e fugiram.

 

As testemunhas?

continuam fincadas,

agora

exalam oxigênio como nunca,

depois dessa ventania.

 

Débora Suelda é professora, psicóloga nas horas vagas, e expressa os sentimentos que tem do mundo, quase sempre, através de poemas


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