Ladeiras



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João Ernesto

Ladeira de Olinda (Foto: reprodução internet)

Subi de costas que é pra ficar olhando essa beleza que ficou pra trás

subi na idade, no tempo, na falta do que fazer

subi me remexendo que é pra movimentar o espírito e retocar essa relutância

subi sem vontade porque o sono é maior quando se sente as costas pesarem.

mas subi sem querer descer, porque aqui é onde se procura chegar, aqui…

nessa solidão necessária de cada dia.

João Ernesto acredita que as reticências ainda querem dizer muita coisa…

Poesia publicada na Revista Berro – Ano 02 – Edição 02 – Agosto/Setembro 2014 (aqui, versão PDF)


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