By Serendipity
13 de janeiro de 2021
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(Ilustração: Juliana Lima)
Como quando sabeis que não sei
E eu sei sabendo que achais que eu
Não sei
Como quando me enganais
E eu sei que não sabeis que
eu sei que me enganais
Como quando não revido o ataque que
Eu sofri e
Eu sei que
poderia e devia
Revidá-lo
Como quando não resolvo resolver
O que me resolveria
como
como como como
tudo
Tudo que eu quando
Como
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Marcos Roberto dos Santos é professor da rede estadual de ensino do Ceará. Publica artigos acadêmicos que tratam sobre questões de linguagem e sociedade; publicou ensaio literários e as seguintes poesias: “Hora Extrema”, “Isca de Iago”, “Libertação”, “Os Bailarinos”, “Meu Amor”, “Enterro, “Carmen”, “Ode à Àfrica”. Possui graduação em Letras Português e Literaturas pela Universidade Estadual do Ceará – UECE (2009) e mestrado em Linguística Aplicada pelo Programa de Pós-graduação em Linguística Aplicada da UECE – PosLA-UECE (2017). Doutorando do mesmo programa. Membro do Grupo de Estudos Bakhtinianos do Ceará (GEBACE) e do Grupo de Estudos Deleuze & Guattari (GEDEG). Bolsista da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP). Professor (licenciado para estudos) da rede estadual de ensino do Ceará – SEDUC-CE.