By Serendipity



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(Ilustração: Juliana Lima)

 

Como quando sabeis que não sei

E eu sei sabendo que achais que eu

Não sei

 

Como quando me enganais

E eu sei que não sabeis que

eu sei que me enganais

 

Como quando não revido o ataque que

Eu sofri e

Eu sei que

poderia e devia

Revidá-lo

 

Como quando não resolvo resolver

O que me resolveria

 

como

como como como

tudo

Tudo que eu quando

Como

///

.

.

.

Marcos Roberto dos Santos é professor da rede estadual de ensino do Ceará. Publica artigos acadêmicos que tratam sobre questões de linguagem e sociedade; publicou ensaio literários e as seguintes poesias: “Hora Extrema”, “Isca de Iago”, “Libertação”, “Os Bailarinos”, “Meu Amor”, “Enterro, “Carmen”, “Ode à Àfrica”. Possui graduação em Letras Português e Literaturas pela Universidade Estadual do Ceará – UECE (2009) e mestrado em Linguística Aplicada pelo Programa de Pós-graduação em Linguística Aplicada da UECE – PosLA-UECE (2017). Doutorando do mesmo programa. Membro do Grupo de Estudos Bakhtinianos do Ceará (GEBACE) e do Grupo de Estudos Deleuze & Guattari (GEDEG). Bolsista da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP). Professor (licenciado para estudos) da rede estadual de ensino do Ceará – SEDUC-CE.


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