Balbúrdia e poesia



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(Foto: divulgação)

Quem disse que balbúrdia e poesia não combinam? Pois ó, poesia, de certa forma, é uma balbúrdia danada com as palavras. E aqui não vamos dizer balbúrdia no “bom sentido”, porque, no atual momento sócio-político em que vivemos, em que um ministro da Educação vai à imprensa dizer que as universidades fazem “balbúrdia”, queremos defender a balbúrdia.

Queremos defender o direito de provocar desordem, de tumultuar a coisa toda. Um mestre pernambucano acolá disse certa vez: “Que eu me organizando eu posso desorganizar, que eu desorganizando eu posso me organizar”. Balburdiemos, pois! Bora desorganizar aquilo que tenta impedir as liberdades humanas, a potência criativa, o respeito às diferenças culturais.

É nesse sentido que surge, com força, muita força, o Manifesto Balbúrdia Poética: 80 tiros, composto por 24 poemas escritos por 24 poetas oriundos de diferentes regiões do Brasil. Palavras que contêm vontade de viver, de resistir, de e-xis-tir! As palavras podem mudar o mundo. Disso, poetas não têm a menor dúvida. Nem eu, que sou chegado a essas coisas de literatura. Vamos compor novos mundos com nossas palavras. Hoje! Hoje!

Poetizam este manifesto: Adriane Garcia, Álvaro Santi, André Luiz Pinto da Rocha, Ana Argentina Castro Sales, Aymmar Rodriguéz, Baga Defente, Bell Puã, Cândido Rolim, Casé Lontra Marques, David Alves, Flavia Gomes, Fred Caju, João Gomes, Juliana Meira, Leonardo Antunes, Lisiane Forte, Luiz Carlos Coelho de Oliveira, Luiz Martins da Silva, Norma de Souza Lopes, Renan Peres, Ronald Augusto, Taciana Oliveira, Talles Azigon e Tania Consuelo.

A coordenação foi realizada por Taciana Oliveira, que teve como conselheiros editoriais Ronald Augusto e João Gomes. A concepção visual e o projeto artístico ficou a cargo de Rebeca Gadelha.

Baixe o livro aqui ó: Manifesto Balbúrdia Poética: 80 tiros.

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