Madeixas

0 Comentários

(Pintura: Viktor Sheleg) Por Vanessa Dourado Pesava tanto. O pior era ter de aguentar as pessoas perguntarem se ela era crente. Aquilo a deixava bastante chateada. Lembrava-se da época em que frequentou uma igreja evangélica…

Um curta-metragem de fúria em primeira pessoa

0 Comentários

(Pintura: Regina Parra) Por Rodrigo Novaes de Almeida “Say what again! I dare you! I double dare you, motherfucker!” [Diga isso de novo! Eu te desafio! Eu te duplo desafio, seu filho da puta!] (Pulp Fiction,…

Na busca do Nike, morreu de chinelo

0 Comentários

Por Jardson Remido   “Compre! Compre! Adquira o novo par de nike” – Pooorra, que pisante roxeda, ladrão. Mãe! Mãe! Tem um pisante roxeda, passou na TV, compra pra mim? – Menino, o que é pisante…

E agora José?

0 Comentários

(Pintura: “Boemia”, de Julia Aumüller) Por Rodrigo Novaes de Almeida Era final de abril do ano de dois mil e dezesseis de Nosso Senhor. Estavam em um pé-sujo na rua atrás da universidade, nas imediações do Largo…

Os bárbaros chegaram

0 Comentários

Por Rodrigo Novaes de Almeida Começou jovem na empresa há mais de vinte anos. Chegou a diretor. Era amigo dos donos e se considerava um deles também. Mas os verdadeiros donos se cansaram do negócio e…

O fuxico

0 Comentários

(Desêin: Ramon Sales) Por Augusto Azevedo – Sabe rezar? Naquelas circunstâncias esse era o único questionamento que o defensor conseguia fazer. Tudo tinha ido longe demais e por mais que aquele renomado advogado não estivesse…

João de barro e a cartomante

0 Comentários

Por Bruno Pereira – Olá João de barro. Belo dia! Assim ouvi a voz da Cartomante que passeava pelo bosque. Sempre elegante com seus trajes ciganos. Eu estava a sossegar no galho de um Ipê-amarelo. Cantarolando…

Croniconto Urbano

0 Comentários

Washington Hemmes             Voa em duas piruetas a cair no chão, o boneco humano. Mar-vermelho: afoga mágoas dessa vida tanta. Tanta, essa vida! Apinham-se derredor do corpo, curiosos, espetacularizam a morte…

Um amor zen

0 Comentários

(Foto: Pintura “Casal”, de Eloísa Serpa) Nagle Melo O chão tremeu, o equilíbrio desapareceu, o sangue sumiu das veias e o coração despedaçou. Ela despencou! Morreu por dentro. Deixou que a história de amor se transformasse…

“Zerar a vida”

0 Comentários

Patrícia Mirelly Enquanto punha o café na xícara miúda, ela dizia ter se enfezado e mandado dar fim nas mais de vinte agendas que guardava em casa. – Leva! Quero mais nem saber! – e…